O QUE ACONTECERIA SE O HOMEM FOSSE VEGETARIANO?
ANTES DE LER ESSE TEXTO VEJA AQUI A BIBLIOGRAFIA DE ONDE ELE FOI COMPOSTO, ESCRITO, EMBASADO, REFERENDADO, PROVADO E AFIRMADO:
http://www.britannica.com/EBchecked/top
http://www.modernhumanorigins.net/aethi
http://darwiniana.org/hominid.htm
documentário da BBC/Discovery Channel denominado "O Homem das Cavernas"
http://www.bbc.co.uk/sn/prehistoric_lif
http://veja.abril.com.br/030500/datas.h
O Elo Perdido (Missing link, EUA, 1988) (UM FILME QUE MOSTRA O DECLINIO DOS HOMINIDEOS VEGANS E A ASCENSÃO DOS HOMINIDEOS ONIVOROS, É INTERESSANTE ASSISTIR)
http://www.guiavegano.com/artigos/sergio/index.htm (UMA FONTE VEGAN PROS VEGANS E VEGETARIANOS VEREM QUE SOU IMPARCIAL)
NOTEM QUE POSTO AS PROVAS E BIBLIOGRAFIAS ANTES POIS NO TEXTO ANTERIOR QUE POSTEI NA COMUNIDADE MEAVELS DO ORKUT APESAR DE ESTAR CORRETO, MUITOS VEGANS/VEGETARIANOS PARA NÃO ADMITIREM A VERDADE, APELAVAM PARA A FALTA DE PROVAS E BIBLIOGRAFIA. MAS AGORA REFAÇO O MESMO TEXTO COM TODAS AS PROVAS E INCLUINDO ATÉ MESMO PROVAS VINDA DE FONTES VEGANS.
APROVEITEM O TEXTO, DEBATAM E ESCLAREÇAM.
O Australopithecus cujo o nome significa " macaco do sul ", apareceu há cerca de 5 milhões de anos atrás durante o Plioceno possuía diversas espécies as quais uma acredita-se ser ancestral direto dos homens. O gênero media uns 105 centímetros de altura e seu cérebro era mais ou menos do tamanho do de um chimpanzé. O Australopithecus já andava ereto e talvez usasse ferramentas rudimentares como paus e pedras ( sem modificá-los ), mas provavelmente não falava. Durante os 2,5 milhões de anos seguintes, eles dominaram o planeta extinguindo várias espécies animais que cruzavam o seu caminho, até mesmo outras espécies de Australopithecus, que não estavam tão adaptados ao meio e acabaram se extinguindo. E os mais adaptados deram origem aos nossos ancestrais um pouco mais evoluídos que o Australopithecus.
Em seus estágios finais há aproximadamente 2,5 milhões de anos atrás surgiu um Australopithecus que incluía carne em sua alimentação (podendo ser até carniça), o que possibilitou uma diminuição no tamanho do e stômago ( pois a carne é mais fácil de ser digerida do que vegetais) e um acumulo de proteína que resultou no aumento do cérebro e o surgimento de uma nova espécie o Homo habilis.
AGORA A PERGUNTA A ONIVOROS E A VEGANS:
O QUE TERIA ACONTECIDO COM A EVOLUÇÃO HUMANA SE O AUSTRALOPITHECUS NÃO TIVESSE INSERIDO A CARNE EM SUA ALIMENTAÇÃO? O QUE SERIAMOS HOJE? HUMANOS OU SÍMIOS? EU PREFIRO SER HUMANO E VOCÊS?
Vejam o que aconteceu aos hominideos vegetarianos
Eu nesse tópico descrevi o Australopithecus. Porém face a críticas de alguns, resolvi ir mais a fundo desta questão e descobri algo interessantissimo. O que aconteceu também com os que escolheram continuar a se alimentar somente de vegetais. Os que escolheram comer carne se tornando onivoros nós já sabemos o que aconteceu, se transformaram em nós(Homo Sapiens Sapiens). Agora vou mostrar o que aconteceu aos que resolveram seguir o vegetarianismo.
O início da separação: Australopithecus afarensis
Até o Australopithecus afarensis todos os hominideos eram vegetarianos coletores. Porém começaram a ter divisoes(principalmente no ramo alimentar começou-se a ter nichos) e separou-se entre 2 ramos(existem teorias que tiveram 5 ramos porém não vingaram, entao vamos aos que deram novos hominideos, que são somente os 2 que citarei):
- Australopithecus africanus (que incluiu a carne crua em sua dieta alimentar o que ajudou no crescimento do cerebro e deu origem ao Homo Rudolfensis e ao Homo Habilis. Sendo que o Homo Habilis deu continuidade a evolução do cerebro chegando aos demais hominideos até chegar a nós, Homo Sapiens Sapiens);
- Paranthropus aethiopicus(que é o descendente do Australopithecus afarensis que optou por continuar com uma dieta essencialmente vegetariana e falarei dele e seus descendentes mais a seguir para mostrar a qualquer vegetariano/vegan aonde caminha a humanidade que ele tanto sonha)
O Paranthropus aethiopicus foi um hominídeo bípede do gênero Paranthropus que viveu entre 2,8 e 2,2 milhões de anos atrás no Plioceno. Os fósseis representando o início desse gênero incluem alguns fósseis fragmentados da Etiópia e um crânio encontrado no Lago Turkana sítio no Quênia conhecido como Caveira Negra.
Esse crânio tem um volume de cerca de 410ml, o menor cérebro de adulto já descoberto em um hominídio estabelecido.
Simplificando:
Baseando-se nas medições do crânio, os cientistas concluíram que esta espécie possuía o menor cérebro de todos os hominídeos adultos jamais descobertos.
O crânio também tem a mais definida linha sagital entre os hominídeos, a face mais prognática e molares extremamente grandes (apesar de não ter sido encontrado nenhum dente com o crânio).
Como todos os outros membros de Paranthropus, essa espécie foi uma vez colocada no gênero Australopithecus.
O seu tamanho corporal é semelhante ao seu sequente Paranthropus boisei, continuando a apresentar um acentuado dimorfismo sexual. Não existem vestígios de qualquer uso de utensílios.
O habitat era a savana semi-árida, embora por vezes andassem na floresta.
Apesar da filogenia do Paranthropus aethiopicus não ser fácil de compreender, o que provocou muitos debates na comunidade científica, toma-se como provável, ter sido o elo de ligação entre o Australopitecos africano e Paranthropus boisei.
O gênero Paranthropus viveu em ambientes muito mais secos que os seus antecessores e desenvolveu uma mandíbula muito peculiar para poder mastigar os frutos duros dos quais se alimentava. Conviveu com Homo durante cerca de 1,5 Ma. Este gênero foi encontrado na África Oriental e do Sul e surgiu há cerca de 2,3 Ma. Apresentava um claro dimorfismo sexual no tamanho corporal.
Para a maioria dos pesquisadores é o perfeito intermediário evolutivo entre Australopithecus afarensis, por um lado, e Paranthropus robustus e Paranthropus boisei, por outro.
No que diz respeito a relações evolutivas entre Paranthropus robustus e Paranthropus boisei, a maior parte dos investigadores coincide em aceitar que ambas evoluíram separadamente do Paranthropus aethiopicus, se bem que o Paranthropus boisei tenha sofrido uma especialização mais acentuada e o Paranthropus robustus tenha retido mais traços primitivos.
- Australopithecus africanus (que incluiu a carne crua em sua dieta alimentar o que ajudou no crescimento do cerebro e deu origem ao Homo Rudolfensis e ao Homo Habilis. Sendo que o Homo Habilis deu continuidade a evolução do cerebro chegando aos demais hominideos até chegar a nós, Homo Sapiens Sapiens);
- Paranthropus aethiopicus(que é o descendente do Australopithecus afarensis que optou por continuar com uma dieta essencialmente vegetariana e falarei dele e seus descendentes mais a seguir para mostrar a qualquer vegetariano/vegan aonde caminha a humanidade que ele tanto sonha)
O Paranthropus aethiopicus foi um hominídeo bípede do gênero Paranthropus que viveu entre 2,8 e 2,2 milhões de anos atrás no Plioceno. Os fósseis representando o início desse gênero incluem alguns fósseis fragmentados da Etiópia e um crânio encontrado no Lago Turkana sítio no Quênia conhecido como Caveira Negra.
Esse crânio tem um volume de cerca de 410ml, o menor cérebro de adulto já descoberto em um hominídio estabelecido.
Simplificando:
Baseando-se nas medições do crânio, os cientistas concluíram que esta espécie possuía o menor cérebro de todos os hominídeos adultos jamais descobertos.
O crânio também tem a mais definida linha sagital entre os hominídeos, a face mais prognática e molares extremamente grandes (apesar de não ter sido encontrado nenhum dente com o crânio).
Como todos os outros membros de Paranthropus, essa espécie foi uma vez colocada no gênero Australopithecus.
O seu tamanho corporal é semelhante ao seu sequente Paranthropus boisei, continuando a apresentar um acentuado dimorfismo sexual. Não existem vestígios de qualquer uso de utensílios.
O habitat era a savana semi-árida, embora por vezes andassem na floresta.
Apesar da filogenia do Paranthropus aethiopicus não ser fácil de compreender, o que provocou muitos debates na comunidade científica, toma-se como provável, ter sido o elo de ligação entre o Australopitecos africano e Paranthropus boisei.
O gênero Paranthropus viveu em ambientes muito mais secos que os seus antecessores e desenvolveu uma mandíbula muito peculiar para poder mastigar os frutos duros dos quais se alimentava. Conviveu com Homo durante cerca de 1,5 Ma. Este gênero foi encontrado na África Oriental e do Sul e surgiu há cerca de 2,3 Ma. Apresentava um claro dimorfismo sexual no tamanho corporal.
Para a maioria dos pesquisadores é o perfeito intermediário evolutivo entre Australopithecus afarensis, por um lado, e Paranthropus robustus e Paranthropus boisei, por outro.
No que diz respeito a relações evolutivas entre Paranthropus robustus e Paranthropus boisei, a maior parte dos investigadores coincide em aceitar que ambas evoluíram separadamente do Paranthropus aethiopicus, se bem que o Paranthropus boisei tenha sofrido uma especialização mais acentuada e o Paranthropus robustus tenha retido mais traços primitivos.
Paranthropus boisei, um vegetariano extinto
O Paranthropus boisei (originalmente chamado Zinjanthropus boisei e então Australopithecus boisei até recentemente) foi um dos primeiros hominídeos que viveram no Leste da África, de cerca de 2 até 1 milhão de anos atrás durante o Pleistoceno. Tinha um crânio altamente especializado à mastigação pesada. P. boisei habitou os pastos secos da savana da África Leste durante um período de 2,5 a 1 milhão de anos atrás.
O primeiro fóssil foi descoberto em um sítio arqueológico rico, FLK Zinj, no Oldupai Gorge, por Mary Leakey em 1959, de onde o nome, "Zinj man." O epíteto da espécie "boisei" é uma homenagem a Charles Boise, que contribuiu financeiramente ao trabalho de Louis e Mary Leakey no Olduvai Gorge.
Essa espécie é caracterizada por um crânio grande com uma mandíbula pesada e grandes molares. O cérebro é pequeno (cerca de 450 centímetros cúbicos). A mandíbula grande e a dentição pode ter sido uma adaptação à sua dieta de vegetais fibrosos e secos. Presume-se que essas espécies lidaram com a mudança para um ambiente mais semelhante à savana que estava tomando lugar ao se especializar em uma dieta baseada em plantas de baixa qualidade. A mesma adaptação ocorreu no sul da África com a evolução do Paranthropus robustus.
Permanece incerto se essa espécie fabricava ferramentas; quando foi descoberta, ela foi tomada como um de nossos ancestrais fabricantes de ferramentas, já que o sítio também havia mostrado evidências de ferramentas de flint. Entretanto, o primeiro fóssil de Homo habilis foi depois encontrado no mesmo sítio. Após a descoberta do Homo habilis, ele foi visto como o produtor das ferramentas. Por outro lado, é possível que outras espécies produziam ferramentas também. Pesquisas a respeito de ferramentas de mão do Paranthropus robustus, uma espécie que pensava-se ser muito semelhante ao Paranthropus boisei, mostrou que, anatomicamente, eles eram capazes de realizar a tão chamada habilidade de precisão. Então o Paranthropus boisei possuía os requerimentos anatômicos para fabricar ferramentas embora ainda não esteja provado.
O primeiro fóssil foi descoberto em um sítio arqueológico rico, FLK Zinj, no Oldupai Gorge, por Mary Leakey em 1959, de onde o nome, "Zinj man." O epíteto da espécie "boisei" é uma homenagem a Charles Boise, que contribuiu financeiramente ao trabalho de Louis e Mary Leakey no Olduvai Gorge.
Essa espécie é caracterizada por um crânio grande com uma mandíbula pesada e grandes molares. O cérebro é pequeno (cerca de 450 centímetros cúbicos). A mandíbula grande e a dentição pode ter sido uma adaptação à sua dieta de vegetais fibrosos e secos. Presume-se que essas espécies lidaram com a mudança para um ambiente mais semelhante à savana que estava tomando lugar ao se especializar em uma dieta baseada em plantas de baixa qualidade. A mesma adaptação ocorreu no sul da África com a evolução do Paranthropus robustus.
Permanece incerto se essa espécie fabricava ferramentas; quando foi descoberta, ela foi tomada como um de nossos ancestrais fabricantes de ferramentas, já que o sítio também havia mostrado evidências de ferramentas de flint. Entretanto, o primeiro fóssil de Homo habilis foi depois encontrado no mesmo sítio. Após a descoberta do Homo habilis, ele foi visto como o produtor das ferramentas. Por outro lado, é possível que outras espécies produziam ferramentas também. Pesquisas a respeito de ferramentas de mão do Paranthropus robustus, uma espécie que pensava-se ser muito semelhante ao Paranthropus boisei, mostrou que, anatomicamente, eles eram capazes de realizar a tão chamada habilidade de precisão. Então o Paranthropus boisei possuía os requerimentos anatômicos para fabricar ferramentas embora ainda não esteja provado.
Com a ocorrência de grandes alterações climáticas verificadas neste período, a adaptação deverá ter sido crítica para sobreviver, com os antigos recursos reduzidos ou mesmo esgotados. O Paranthropus boisei não foi capaz de efetuar a adaptação em face da mudança, pelo que o seu desaparecimento ocorreu há cerca de 1,2 milhões de anos.
Coexistiu com o seu sucessor Paranthropus rubustus e manteve com ele uma existência interativa. Corporalmente mais desenvolvido que os seus antecessores, continua a ser visível o dimorfismo sexual.
O crânio dos machos é maior do que o das fêmeas e de construção mais pesada, com uma capacidade craniana de 510 cm3.
Pode ser observada uma grande crista sagital no topo do crânio, uma face baixa formada por um largo arco zygomático e dentes que se projetam para a frente das fossas nasais.
A relação dos maciços dentes molares com os relativos pequenos dentes incisivos, reflete a adaptação para uma forte mastigação.
As condições difíceis em que vivia, exigiram-lhe uma dieta composta por rijos alimentos vegetais fibrosos.
Vêm-se os contrafortes da mandíbula com uma massa grossa de ossos até aos molares, onde os músculos ramus convergem com o corpo da mandíbula. Estes contrafortes são uma adaptação estrutural para ajudar a mandíbula a suportar a pressão exercida pelos músculos da mastigação. A massa muscular descia da crista sagital onde estava fixa até à mandíbula, formando desta forma um poderoso aparelho mastigador.
Coexistiu com o seu sucessor Paranthropus rubustus e manteve com ele uma existência interativa. Corporalmente mais desenvolvido que os seus antecessores, continua a ser visível o dimorfismo sexual.
O crânio dos machos é maior do que o das fêmeas e de construção mais pesada, com uma capacidade craniana de 510 cm3.
Pode ser observada uma grande crista sagital no topo do crânio, uma face baixa formada por um largo arco zygomático e dentes que se projetam para a frente das fossas nasais.
A relação dos maciços dentes molares com os relativos pequenos dentes incisivos, reflete a adaptação para uma forte mastigação.
As condições difíceis em que vivia, exigiram-lhe uma dieta composta por rijos alimentos vegetais fibrosos.
Vêm-se os contrafortes da mandíbula com uma massa grossa de ossos até aos molares, onde os músculos ramus convergem com o corpo da mandíbula. Estes contrafortes são uma adaptação estrutural para ajudar a mandíbula a suportar a pressão exercida pelos músculos da mastigação. A massa muscular descia da crista sagital onde estava fixa até à mandíbula, formando desta forma um poderoso aparelho mastigador.
Paranthropus robustus - outro vegetariano extinto
O Paranthropus robustus foi originalmente descoberto na África meridional em 1938. O desenvolvimento do P. robustus, especificamente nos atributos cranianos, parecia indicar um "complexo de mastigação pesada". Devido às características essenciais associadas à linhagem robusta destes australopitecinos, o antropólogo Robert Broom criou o gênero Paranthropus incluindo nele o P. robustus.
O Paranthropus robustus é geralmente datado como tendo de 1 a 2,6 milhões de anos. Ele tinha a parte superior dorsal larga, mandíbula e músculos da mandíbula adaptados ao ambiente seco em que eles viviam.
A descoberta de um rubustus jovem, numa caverna em Swartkranz, na África do Sul, cujo crânio apresentava perfurações feitas pelos dentes caninos de um leopardo, sugere que este primitivo hominídeo viveu ao mesmo tempo que os grandes predadores das planícies africanas.
Tinha uma aparência alta, o peso rondava os 45 Kg, com uma estrutura larga e com uma capacidade craniana entre os 500 e os 600 cm3. A face pesada é de forma plana, sem fonte e vastas sobrancelhas. As suas mãos eram muito parecidas com as do homem atual, com uma longa palma, capaz de fazer movimentos e manipular objetos.
As adaptações do crânio estavam ligadas com um “pesado complexo de mastigação”. Este complexo permitia a estes primitivos humanos comerem grandes quantidades de rija comida fibrosa de origem vegetal como ervas, vegetais fibrosos, frutos secos, frutos duros, frutos espinhentos e folhas.
Os arcos zygomáticos são grandes e destacados para fora da face. A sua inclinação muito extensa, cria um grande espaço entre o arco e o cérebro, e a abertura é conhecida como a fossa temporal.
Dois conjuntos de músculos estão associados à seção de moer necessária para processar estes tipos de comida; o complexo masseter, que estão fixados no fundo do arco zygomático, e os músculos temporais que passam por baixo do arco e fixam-se no cimo do crânio.
A expansão para a frente dos dentes molares cria mais espaço para os músculos temporais passarem por baixo do arco zygométrico, e o incrementado tamanho dos arcos proporciona mais espaço para acomodar um grande músculo masseter.
Outra característica do crânio rubustus é a presença de uma proeminente crista sagital, maior no macho do que na fêmea, um ossudo espinhaço que percorre todo o cumprimento do cimo do crânio. Este ossudo espinhaço providência um ponto de fixação para os grandes músculos temporais.
Em relação aos dentes, estes apresentavam uma arcada dental parabólica, molares bastante largos e pré-molares com espesso esmalte, dentes incisivos muito pequenos, maxilares maciços, dentes completamente lisos.
Face achatada, causada pela posição anterior dos molares, e o tamanho extremamente grande dos molares e pré-molares, são características típicas das formas dos rubustus.
Estas características são a chave para o desenvolvimento de uma mastigação complexa destinada a processar comida vegetal fibrosa rija. A posição anterior dos molares criou espaço para grandes músculos de mastigação atrás do arco zygomático. Os grandes molares e pré-molares proporcionam grandes superfícies para moer os alimentos rijos.
A mastigação maciça é característica de todos membros de Paranthropus devido sua dieta vegetariana, atingindo o seu maior desenvolvimento com Paranthropus rubustus.
Aonde quero chegar com toda essa explicação?
Simples. Agora vou mostrar que a opção pela vegetarianismo ocasionou a extinção desse genero hominideo.
Há cerca de 2,8 Ma, produziu-se uma mudança climática que, no hemisfério norte, se
traduziu num avanço do gelo e, na África equatorial e tropical, por uma redução do bosque e um avanço da savana. Muitos especialistas relacionam estas mudanças com o desaparecimento dos últimos Australopithecus e o aparecimento dos novos generos: Paranthropus e Homo. Estes novos generos estariam adaptados a este novo ecossistema, ainda que com soluções diferentes.
O genero Homo(que resultou em várias evoluções até chegar ao Homo Sapiens Sapiens) escolheu uma dieta onivora consumindo um alimento novo para a espécie humana: a carne.
O genero Paranthropus(que não avançou, sendo fadado a extinção) escolheu uma dieta vegetariana, continuando com a mesma dieta dos seus antecessores porém mais especializada.
O Paranthropus robustus é geralmente datado como tendo de 1 a 2,6 milhões de anos. Ele tinha a parte superior dorsal larga, mandíbula e músculos da mandíbula adaptados ao ambiente seco em que eles viviam.
A descoberta de um rubustus jovem, numa caverna em Swartkranz, na África do Sul, cujo crânio apresentava perfurações feitas pelos dentes caninos de um leopardo, sugere que este primitivo hominídeo viveu ao mesmo tempo que os grandes predadores das planícies africanas.
Tinha uma aparência alta, o peso rondava os 45 Kg, com uma estrutura larga e com uma capacidade craniana entre os 500 e os 600 cm3. A face pesada é de forma plana, sem fonte e vastas sobrancelhas. As suas mãos eram muito parecidas com as do homem atual, com uma longa palma, capaz de fazer movimentos e manipular objetos.
As adaptações do crânio estavam ligadas com um “pesado complexo de mastigação”. Este complexo permitia a estes primitivos humanos comerem grandes quantidades de rija comida fibrosa de origem vegetal como ervas, vegetais fibrosos, frutos secos, frutos duros, frutos espinhentos e folhas.
Os arcos zygomáticos são grandes e destacados para fora da face. A sua inclinação muito extensa, cria um grande espaço entre o arco e o cérebro, e a abertura é conhecida como a fossa temporal.
Dois conjuntos de músculos estão associados à seção de moer necessária para processar estes tipos de comida; o complexo masseter, que estão fixados no fundo do arco zygomático, e os músculos temporais que passam por baixo do arco e fixam-se no cimo do crânio.
A expansão para a frente dos dentes molares cria mais espaço para os músculos temporais passarem por baixo do arco zygométrico, e o incrementado tamanho dos arcos proporciona mais espaço para acomodar um grande músculo masseter.
Outra característica do crânio rubustus é a presença de uma proeminente crista sagital, maior no macho do que na fêmea, um ossudo espinhaço que percorre todo o cumprimento do cimo do crânio. Este ossudo espinhaço providência um ponto de fixação para os grandes músculos temporais.
Em relação aos dentes, estes apresentavam uma arcada dental parabólica, molares bastante largos e pré-molares com espesso esmalte, dentes incisivos muito pequenos, maxilares maciços, dentes completamente lisos.
Face achatada, causada pela posição anterior dos molares, e o tamanho extremamente grande dos molares e pré-molares, são características típicas das formas dos rubustus.
Estas características são a chave para o desenvolvimento de uma mastigação complexa destinada a processar comida vegetal fibrosa rija. A posição anterior dos molares criou espaço para grandes músculos de mastigação atrás do arco zygomático. Os grandes molares e pré-molares proporcionam grandes superfícies para moer os alimentos rijos.
A mastigação maciça é característica de todos membros de Paranthropus devido sua dieta vegetariana, atingindo o seu maior desenvolvimento com Paranthropus rubustus.
Aonde quero chegar com toda essa explicação?
Simples. Agora vou mostrar que a opção pela vegetarianismo ocasionou a extinção desse genero hominideo.
Há cerca de 2,8 Ma, produziu-se uma mudança climática que, no hemisfério norte, se
traduziu num avanço do gelo e, na África equatorial e tropical, por uma redução do bosque e um avanço da savana. Muitos especialistas relacionam estas mudanças com o desaparecimento dos últimos Australopithecus e o aparecimento dos novos generos: Paranthropus e Homo. Estes novos generos estariam adaptados a este novo ecossistema, ainda que com soluções diferentes.
O genero Homo(que resultou em várias evoluções até chegar ao Homo Sapiens Sapiens) escolheu uma dieta onivora consumindo um alimento novo para a espécie humana: a carne.
O genero Paranthropus(que não avançou, sendo fadado a extinção) escolheu uma dieta vegetariana, continuando com a mesma dieta dos seus antecessores porém mais especializada.
Por que o fim? Cadê os hominideos vegetarianos?
A Resposta: Extinção total!!!
Motivos?
Falta de inteligencia e adaptabilidade a uma alimentação variada.
Qual a moral da história?
O genero Paranthropus pagou um alto preço pelo vegetarianismo. Pois ao optar por ele precisaram ganhar uma "mastigação pesada".
Para comer vegetais e ervas esse genero humano ganhou mandibulas poderosas de alta pressao. Isso tinha uma qualidade e um defeito, sua mandíbula era muito forte e seus dentes eram mais fortes ainda, para mastigar as folhas secas da savana(ideal para uma dieta vegetariana), mas como o seu cérebro não era igual a sua mandíbula, forte,então era uma presa fácil para outros animais.
Pois para ter uma mandibula eficaz para uma alimentação vegetariana foi necessario abrir mão do crescimento da caixa craniana e subsequentemente do cerebro que nao podia ser muito grande devido a pressão exercida pelas mandibula e dentes adaptados para mastigação continua de vegetais.
TROCOU-SE A INTELIGÊNCIA PELA EFICÁCIA NA ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA/VEGANA.
Sendo presa fácil para os outros animais devido ao cerebro inferior em relação aos que optaram pela carne e dieta onivora(Homo rudolfensis e Homo habilis), os hominideos vegetarianos do genero Paranthropus ainda sofreram com as mudanças climáticas que reduziram sensivelmente sua area de alimentação devido a secas.
Não podendo comer carne e nao tendo inteligência para proteger-se de predadores, se adaptar a mudanças, ou buscar novos territórios com recursos de sua dieta o genero Paranthropus chegou a fim de sua existência. Não deixando nenhuma linhagem posterior e não chegando até os nossos dias.
NOVAMENTE POSTO AQUI A BIBLIOGRAFIA(AINDA MAIS AMPLIADA) DE ONDE MEU TEXTO FOI COMPOSTO, ESCRITO, EMBASADO, REFERENDADO, PROVADO E AFIRMADO:
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/44162/Paranthropus-boisei
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/44172/Paranthropus-robustus
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/1113828/Paranthropus-aethiopicus
http://www.modernhumanorigins.net/aethiopicus.html
http://darwiniana.org/hominid.htm
documentário da BBC/Discovery Channel denominado "O Homem das Cavernas"
http://www.bbc.co.uk/sn/prehistoric_life/human/human_evolution/food_for_thought1.shtml
http://veja.abril.com.br/030500/datas.html
O Elo Perdido (Missing link, EUA, 1988) Direção: David and Carol Hughes. Elenco: Peter Elliot, Michael Gambon, Brian Abrahams e Clive Ashley.(UM FILME QUE MOSTRA O DECLINIO DOS HOMINIDEOS VEGANS E A ASCENSÃO DOS HOMINIDEOS ONIVOROS, É INTERESSANTE ASSISTIR)
http://en.wikipedia.org/wiki/Paranthropus_boisei
http://en.wikipedia.org/wiki/Paranthropus_aethiopicus
http://en.wikipedia.org/wiki/Paranthropus_robustus
Complementação para evitar perguntas sem base
Para não responder perguntas básicas de leigos, deixo aqui uma complementação do texto para evitar críticas comuns sem estudo que poderiam vir de vegans/vegetarianos.
1)Em relação ao estudo dos fósseis e esqueletos. O tamanho dos orgãos internos podem ser estimados pela pélvis e estrutura toráxica. Sendo assim pode-se estimar detalhes funcionais desses orgaos. A dentição também ajuda a definir como seria o regime alimentar básico.
2)A teoria do fogo aplica-se ao Homo Erectus que é posterior aos Homo Habilis e Australopithecus. O Australopithecus é bem mais antigo e ele não dominava o fogo, sendo assim, foi realmente a adição do consumo de carne(crua mesmo) que favoreceu o desenvolvimento do seu cérebro possibilitando surgir logo depois o Homo Habilis. E do Homo Habilis surgir o Homo Erectus e somente a partir daí a descoberta do fogo.
A Resposta: Extinção total!!!
Motivos?
Falta de inteligencia e adaptabilidade a uma alimentação variada.
Qual a moral da história?
O genero Paranthropus pagou um alto preço pelo vegetarianismo. Pois ao optar por ele precisaram ganhar uma "mastigação pesada".
Para comer vegetais e ervas esse genero humano ganhou mandibulas poderosas de alta pressao. Isso tinha uma qualidade e um defeito, sua mandíbula era muito forte e seus dentes eram mais fortes ainda, para mastigar as folhas secas da savana(ideal para uma dieta vegetariana), mas como o seu cérebro não era igual a sua mandíbula, forte,então era uma presa fácil para outros animais.
Pois para ter uma mandibula eficaz para uma alimentação vegetariana foi necessario abrir mão do crescimento da caixa craniana e subsequentemente do cerebro que nao podia ser muito grande devido a pressão exercida pelas mandibula e dentes adaptados para mastigação continua de vegetais.
TROCOU-SE A INTELIGÊNCIA PELA EFICÁCIA NA ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA/VEGANA.
Sendo presa fácil para os outros animais devido ao cerebro inferior em relação aos que optaram pela carne e dieta onivora(Homo rudolfensis e Homo habilis), os hominideos vegetarianos do genero Paranthropus ainda sofreram com as mudanças climáticas que reduziram sensivelmente sua area de alimentação devido a secas.
Não podendo comer carne e nao tendo inteligência para proteger-se de predadores, se adaptar a mudanças, ou buscar novos territórios com recursos de sua dieta o genero Paranthropus chegou a fim de sua existência. Não deixando nenhuma linhagem posterior e não chegando até os nossos dias.
TUDO ISSO EM DECORRÊNCIA DA ESCOLHA DA DIETA VEGETARIANA/VEGANA EM SUA ALIMENTAÇÃO.
NOVAMENTE POSTO AQUI A BIBLIOGRAFIA(AINDA MAIS AMPLIADA) DE ONDE MEU TEXTO FOI COMPOSTO, ESCRITO, EMBASADO, REFERENDADO, PROVADO E AFIRMADO:
http://www.britannica.com/EBchecked/top
http://www.britannica.com/EBchecked/top
http://www.britannica.com/EBchecked/top
http://www.modernhumanorigins.net/aethi
http://darwiniana.org/hominid.htm
documentário da BBC/Discovery Channel denominado "O Homem das Cavernas"
http://www.bbc.co.uk/sn/prehistoric_lif
http://veja.abril.com.br/030500/datas.h
O Elo Perdido (Missing link, EUA, 1988) Direção: David and Carol Hughes. Elenco: Peter Elliot, Michael Gambon, Brian Abrahams e Clive Ashley.(UM FILME QUE MOSTRA O DECLINIO DOS HOMINIDEOS VEGANS E A ASCENSÃO DOS HOMINIDEOS ONIVOROS, É INTERESSANTE ASSISTIR)
http://en.wikipedia.org/wiki/Paranthrop
http://en.wikipedia.org/wiki/Paranthrop
http://en.wikipedia.org/wiki/Paranthrop
http://www.guiavegano.com/artigos/sergio/index.htm (UMA FONTE VEGAN PROS VEGANS E VEGETARIANOS VEREM QUE SOU IMPARCIAL)
Complementação para evitar perguntas sem base
Para não responder perguntas básicas de leigos, deixo aqui uma complementação do texto para evitar críticas comuns sem estudo que poderiam vir de vegans/vegetarianos.
1)Em relação ao estudo dos fósseis e esqueletos. O tamanho dos orgãos internos podem ser estimados pela pélvis e estrutura toráxica. Sendo assim pode-se estimar detalhes funcionais desses orgaos. A dentição também ajuda a definir como seria o regime alimentar básico.
2)A teoria do fogo aplica-se ao Homo Erectus que é posterior aos Homo Habilis e Australopithecus. O Australopithecus é bem mais antigo e ele não dominava o fogo, sendo assim, foi realmente a adição do consumo de carne(crua mesmo) que favoreceu o desenvolvimento do seu cérebro possibilitando surgir logo depois o Homo Habilis. E do Homo Habilis surgir o Homo Erectus e somente a partir daí a descoberta do fogo.
11 comentários:
puta merda... vou mostrar este texto a uns amigos vegetarianos...
Parabens Cara adorei os textos
são totalmente contra mas sem usar se quer um xingamento muito bom
Sou vegetariano não militante...portanto, li todo o texto sem problemas.
Vocês relamente tem medo de regredir biologicamente no ponto em que chegamos em nossa sociedade? Isso é um argumento muito fraco quando a verdadeira discussão, dadas as circunstâncias da sociedade contemporânea, se dá em torno da ética e não da biologia.
Esses homens, de qualquer jeito não tinha uma vida sedentária como a nossa. Além do mais, isso se deu em um processo de longa temporalidade, não curta.
A humanidade corre mais risco por causa de problemas de demografia e poluição - resultante de nossa suposta evcolução bem-sucedida - do que de uma simples escolha dietética idividual.
Acho que o debate entre onívoros e vegetarianos é sério... não condeno minha família e nem o que eles me ensinaram e nem qualquer outra pessoa por seus cacoetes culturais. Mas argumentos, nessa discussão, devem ser mais humanos e não tão instrumentais.
Eu sou fã dos textos do Eugênio.
Gostei dos textos.
Já havia estudado parte disso em história da agricultura. Os detalhes são interessantes.
Dentre eles destaco que essa é uma hipótese para o que poderia ter acontecido se evoluíssemos a partir de uma linhagem que tinha uma alimentação vegana sim, mas pobre em nutrientes, pois vivia em região que não dispunha de alimentos: "...pode ter sido uma adaptação à sua dieta de vegetais fibrosos e secos... essas espécies lidaram com a mudança para um ambiente mais semelhante à savana que estava tomando lugar ao se especializar em uma dieta baseada em plantas de baixa qualidade" e "...As condições difíceis em que vivia, exigiram-lhe uma dieta composta por rijos alimentos vegetais fibrosos", que não é a nossa realidade atual.
Obviamente que qualquer vegano atual, se ficasse sozinho perdido nos Andes após seu avião cair no meio da montanha, e só tivesse carne para comer: iria comer carne, mesmo que dos demais humanos que tivessem morrido. (vejam filme sobre o acidente real com avião levando um time de rugby chileno nos Andes).
Mas como são seres racionais, e podem optar (isto os diferencia dos antigos hominídeos que evoluiram até nós), eles preferem ter suas fontes de proteínas atuais de origem vegetal. E QUAL PROBLEMA HÁ NISSO?
Se nossos antepassados tiveram que comer carne, por falta de opção, e isso nos trouxe um bom benefício:a inteligência (bom pelo nosso ponto de vista, mas não sei se seria o mesmo do ponto de vista do restante da natureza), QUE BOM pra nós, sorte nossa!
Sei que foi um conjunto de fatores: excesso de B12 e proteínas (principalmente estes dois entre outros) que podem ter estimulado a hipertrofia do cérebro.
Mas hoje já dispomos de conhecimento para não precisar comer carne, e muito menos criá-la da forma que é criada: destruindo demais recursos naturais. (Nem sequer falarei de sofrimento, pois também considero um fraco argumento). Isto é, a própria carne que nos fez "evoluir" até ficarmos inteligentes, nos fez desevoluir comprometendo o futuro de nossa própria raça. E isto não me parece nada inteligente.
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Felizmente evoluímos dos que sobreviveram. Indiferente de quem seja. Foi a mudança do meio que levou os possíveis vegetarianos restritos a extinção. Se não tivesse mudado eles eram os mais adaptados até então (veja nas próprias referências do texto, tirei estas frases de lá). "Nesse período em que os dois gêneros (os Paranthropus vegetarianos e a os Homo onívoros) coexistiram, o vegetarianismo, ou herbivoria, apresentou-se como uma vantagem. Pode-se imaginar que o Paranthropus levasse uma vida tranqüila, vivendo em vales verdes abundantes em seus alimentos, sem se arriscar em caçadas ou competir com outros predadores; As espécies do gênero Homo, por outro lado, encontravam-se sempre no limiar da sobrevivência, quase minguando de fome, arriscando-se em caçadas e precisando deslocar-se por grandes extensões de terra para encontrar seu alimento."Então, se achas que a realidade daqueles povos se aplicam aos veganos de hoje, façamos a retórica contrária, veja de onde eles tiravam sua carne:
"Eventualmente, quando encontrava um animal doente ou já morto ele consumia a carne com voracidade, pois carne significava uma grande quantidade de calorias e nutrientes concentrados, em um mundo onde não se sabia quando seria a próxima refeição."Então passemos a comer animais em estado de putrefação ao ar livre enquanto os vegetarianos continuarão a comer frutas, flores e sementes, hoje muito mais disponíveis que naquele período e naquela região. Claro que este argumento é infame, mas é tão infame quato o proposto inicialmente neste tópico. É claro que "Onivoria, quando não se tem controle sobre o meio ambiente, é uma vantagem evolutiva, porque permite que se coma qualquer coisa e não se morra de fome" o que não é o nosso caso atualmente. Grande parte do planeta tem disponibilidade de variedae. Para onde não se tem, até aceito o discurso da necessidade de comer carne.
"Importante é que entendamos que as condições em que a evolução humana se deu permitiram que o homem desenvolvesse sua inteligência para compensar seus desvantajosos atributos físicos. ... A carne era muitas vezes a única opção.
O fato de que descendemos de Australopithecus e Homos carnívoros não nos torna carnívoros, nem aponta para o que deva ser nossa alimentação natural, alimentação para a qual fomos desenhados. Se em determinado momento de nossa evolução era determinante que a carne fizesse parte da alimentação, o atual momento aponta exatamente para o contrário.
Novas etapas de desenvolvimento levaram ao domínio da agricultura e então o homem começou a selecionar plantas com melhor composição de nutrientes e de melhor digestibilidade. Se a onivoria é uma vantagem evolutiva quando não se tem controle sobre o meio ambiente, a opção por uma alimentação em níveis mais baixos na cadeia alimentar passa a ser vantagem quando esse controle é conquistado.
O homem agricultor tinha a segurança de saber que, se cuidasse de sua plantação, teria alimento para o ano inteiro. O cultivo de vegetais também permitia o sustento da família sem a necessidade de grandes deslocamentos. Permitia a fixação à terra e o sustento de um núcleo populacional maior em menor área. Mas mesmo isso não tornou o homem um animal vegetariano. O agricultor eventualmente empreendia caçadas nas florestas próximas, sendo a carne consumida sempre que encontrada.
A criação de animais (desenvolvida mais ou menos na mesma época em que se iniciou a agricultura) concentrou-se nas terras menos propícias ao cultivo. As populações humanas que se especializaram na criação de animais eram geralmente nômades e precisavam estar em constantes deslocamentos, em busca de novos pastos. Por isso não podiam subsistir com grande número de indivíduos. As populações que optaram pela agricultura fixaram-se à terra, podiam concentrar maior número de indivíduos e baseavam sua alimentação nos vegetais, não sendo porém vegetarianos.
Podemos dizer que a maior parte de sua história, as populações humanas subsistiram com dietas à base de vegetais, com o eventual acréscimo de.algum componente de origem animal. Essa ainda é a alimentação predominante dos seres humanos nos dias de hoje, quando consideramos que a maior parte dos seres humanos não tem acesso a produtos de origem animal. Esse "quase-vegetarianismo-involuntário", no entanto, não prova que o homem seja um animal vegetariano por natureza, e nem que, por outro lado, a desnutrição dessas populações possa ser atribuída a uma inferioridade da alimentação à base de vegetais.
Se a carnivoria foi determinante para a sobrevivência do homem em determinadas etapas de sua evolução, hoje ela se apresenta como uma desvantagem evolutiva (a carne está associada à maior incidência de doenças e a ocupação menos sustentável da terra). Também os vegetarianos não devem buscar na evolução do homem elementos para defender seu ponto de vista, o vegetarianismo é perfeitamente defensável sem a necessidade de uso dessa retórica."Links por links...
Não necessito mais argumentação.
E chega de discussão besta: cada um come o que quiser, só não fique enchendo o saco dos que pensam diferente.
não sou vegetariano, e adoro carne.
mas acho essa sua colocação muuuito simplista.
acho que v. deveria estudar um pouco de biologia evolutiva do homem antes de reduzir as coisas desse jeito.
fica aí a dica.
abs
este texto pode até, digo "até" esta correto em partes, mas nos vegetarianos somos o futuro da humanidade, e ja que todos aqui dipuseram de tempo para ler tudo isso, peço que disponham de mais meia horinha e assistam ao documntário "a carne é fraca", depois disso, quero saber sus opiniões.
Pro Vegan anônimo: Não teríamos computadores para você falar besteira.
Um equívoco atrás do outro. Comparar as condições de vida de um homem primitivo na selva com as de um homem urbano? Usar o tamanho do cérebro para medir inteligência? Seria melhor se fosse brincadeira, mas parece que é ignorância mesmo. As fontes de informação são verdadeiras, mas são manipuladas de um modo tosco através de comparações esdrúxulas. Patético.
Sequer sou vegetariano, mas devo dizer que esse texto pega alguns dados científicos e, sem base científica alguma em sua interpretação tira algumas deduções totalmente sem pé nem cabeça. É tamanha distorção que me faz lembrar aqueles argumentos "cientificos" criacionistas. Acho que esse tipo de texto colabora mais com a involução da inteligência humana (algo que hoje se dá via cultura e não via dieta) do que qualquer hábito alimentar. Com certeza os abusos da pecuária tem mais chance de nos levar à extinção do que comer viver de vegetais.
Acho q a evolução do cérebro humanos não está diretamente ligada a carne e sim as proteínas, que se encontram na carne, mas hoje evoluímos e sabemos encontrar proteína nos vegetais igualmente encontramos na carne, e cada um come o que bem entende. bjuxx
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