quarta-feira, 5 de maio de 2010

Adesivos MEAVELS e No-Veg



Sairam a nova linha de adesivos MEAVELS

Leão (disponivel nas cores preta e branca)
R$ 6,00


No-Veg (disponivel apenas em vermelho e verde)
R$ 4,00

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Camisetas MEAVELS











Primeiro Modelo da Linha MEAVELS FOUNDATION

Material: Camiseta 100% Algodão Fio 30 penteado, com costura dupla

Disponivel nos Tamanhos: P,M,G,GG e Baby look
Preço R$ 20,00


informações no e-mail
rafaeltirapelli@hotmail.com

terça-feira, 20 de abril de 2010

Segredos do Pedigree

Existe na net um documentário chamado "Segredos do Pedigree". Entre no youtube, digite na busca esse nome e assista.
Mas antes, leia o texto abaixo.

O documentário "Segredos do pedigree" é triste sob muitos pontos, esclarecedor em outros, mas sem dúvida, é um documentário feito para chocar quem o assiste, como acontece com "a carne é fraca" e "terráqueos". Ele mostra a evolução dos cães de raça do Reino Unido através dos anos e das modificações dos padrões.

O leigo assistirá a tudo pasmado, bradará horrores contra os criadores de cães de raça, sairá às ruas e adotará o primeiro vira latas que encontrar, quer ele queira ser adotado ou não.
Já o criador consciente o verá com olhos profissionais e poderá pesar os parâmetros de sua criação.

Entretanto, ressalto que muitos "argumentos" ali utilizados são bastante controversos, e se os produtores deste documentário querem realmente alertar os criadores e dirigentes cinófilos, tem de partir para o outro lado: o científico.

Ao assistir o documentário, percebi o uso desenfreado da palavra pode: o cão PODE ter um problema, a crista PODE desencadear uma doença. Ao assistir, preste atenção nisso.

As doenças genéticas do cavalier king charles spaniel são as primeiras a serem abordadas: sopro no coração e siringomielia.

E então ali um veterinário diz que, aos 5 anos alguns cães apresentam o sopro e aos 10, eles podem morrer por isso.
Bem, aos 10 anos podem-se considerar muitos cães como idosos. Quando um cão meu morre depois de 10 anos, eu diria que ele teve uma boa vida.

Aliás, eu tive um fox terrier que morreu exatamente 1 mês antes de completar 11 anos, do coração, nas minhas mãos, durante um check up. Ele, até o fim, correu, pulou e pegou bolinhas. Estava meio cego e mais lento, mas continuava a ser O CARA.

Meu primeiro dobermann morreu com 11 anos, também do coração. Ele já tinha dificuldade de locomoção e surdez, só para citar os problemas maiores. Ele esquecia onde estava o prato de comida e vinha chorar de fome na porta. Defecava e urinava em sua casinha de madrugada, sem conseguir levantar. Tornou-se 100% dependente de nós, e ao morrer, não era o mesmo cão que foi durante toda a vida.

Cães também têm seus problemas de velhice. Não quero dizer com isso que, aos 10 anos, um cão DEVE morrer, mas nessa idade ele não é nenhum brotinho.

Aliás, essa doença cerebral, a siringomielia, caso ninguém tenha feito a ligação, é a doença pela qual os dobermanns são condenados a uma eterna má fama que perdura há décadas. Vemos, então, que cães que tem cérebros maiores que suas caixas cranianas sofrem dores de cabeça atrozes e morrem. Não atacam seus donos, não há tempo para isso. Graças aos cavaliers, os dobermanns foram, finalmente, inocentados.

Novamente a falta de dados científicos: "ninguém sabe exatamente quantos cavaliers tem a doença, mas segundo a veterinária, até 1/3 deles PODE ser afetada. Milhares deles sofrem com a doença no mundo todo".
Mas se não tem dados, como podem afirmar isso?
Dizer ainda que "muitos cães tem sintomas leves ou nenhum sintoma" significa quantos, exatamente?
Eu não duvido que a raça tenha realmente um problema, mas gostaria de mais dados sobre esse 1/3 de cães que podem ser afetados “no mundo todo”. Principalmente porque a raça figura no documentário como bem problemática. Eu realmente gostaria de saber se em outros países os cavaliers são tão doentes, ou se é só o plantel inglês.

O cavalier king charles spaniel é a sexta raça mais criada no Reino Unido. O que aconteceu a eles não pode ter sido a enorme procura, a preços baixos, fazendo com a raça o que já aconteceu aqui no Brasil com tantas outras que caem no gosto popular? Uma degeneração genética por excesso de acasalamentos para tirar pets apresentáveis?

Porém alguns entrevistados, dentre os quais geneticistas, cientistas, veterinários e a própria entrevistadora, usaram argumentos que invalidam quaisquer ponderações: cruzamentos ilegais em humanos sendo feitos em cães.

Ora, isso é ofender a inteligência dos criadores e dirigentes. Humanos são humanos e animais são animais.
Eu não criaria meu filho em uma caixa de transporte e o carregaria para cima e para baixo numa coleira.
Meu filho comeria na mesa, não em uma vasilha, no chão.
Minha filha teria a opção de se casar com quem ela quisesse, sem precisar se preocupar em passar seus genes adiante.

É um argumento que não funciona com pessoas que não se colocam no mesmo patamar que os animais.
Não quero dizer com isso que eles são menos importantes que nós e tem de ser tratados de maneira inferior, pelo contrário, porém o argumento mais lógico que poderia modificar a maneira de pensar de muitos criadores seria o científico, com dados comprovados e uma amostragem significativa.
E não dizer "estão fazendo cruzamentos que são ilegais em humanos". Ora, faça-me o favor.

A parte da culpa que cabe às exposições de beleza é bem específica: elas são as responsáveis por tudo.
Eu não discordo e acrescento, na verdade, é o ego do homem e a vontade de vencer que fazem isso. Porque modificar tanto os padrões das raças?
Se existe um padrão, é normal um criador querer segui-lo. Modifique-se o padrão e, com o tempo, os criadores modificarão a aparência de seus cães.

Outro ponto que me chamou a atenção: a diferença enorme entre o pastor alemão (PA) de trabalho e o de exposição. O PA de trabalho conservou suas características originais, o de exposição, não.
Qualquer um que conheça schutzhund sabe disso.

Mas o veterinário diagnostica ataxia em todos os PA's da exposições só de ver um vídeo? Sem apalpar, sem ver ao vivo, sem pedir chapas e exames, ele fala que os cães de exposição são doentes?
Posso então, enviar um vídeo do meu cão ao meu veterinário e ele fará uma consulta online?

Listaram várias raças e suas respectivas doenças genéticas. Subentende-se que cães mestiços não têm doenças genéticas? E a vira latas que ficou cega devido à diabetes que recolhemos da rua, onde foi abandonada por seus donos que não a quiseram mais?
O que dizer da sarna demodécica que acomete muitos cães de rua?

Na parte do boxer com epilepsia a narradora começa dizendo que "os boxers têm muitos problemas graves de saúde incluindo doenças cardíacas e alta incidência de câncer, principalmente tumores cerebrais. Como acontece com outras raças, eles sofrem de epilepsia e, secretamente, centenas de donos lutam para enfrentar as situações mais desesperadoras”.
Não entendi o “secretamente". Porque um problema de saúde canino deve ser escondido por um proprietário que só teria a ganhar divulgando quão mal sua raça está? Os donos dos cavaliers debatem os problemas de seus cães abertamente na internet, os donos dos boxers se escondem por quê?
Os boxers têm muitos problemas de saúde”? Quais são eles?
Zack, o boxer do documentário, tem apenas 2 anos e sofre ataques terríveis de epilepsia.
É muito triste vê-lo.
Inclusive, seus donos têm um filhote da mesma raça junto com Zack. Se é filho dele ou comprado, o documentário não diz. Porque, eu me pergunto, se Zack dá tanto trabalho, o casal foi arrumar um filhote da mesma raça tão problemática? Continuar tratando do problema “em segredo”?

No mesmo segmento, a frase: "não há dados oficiais dizendo quantos boxers tem epilepsia", mas o "não dito" insinua que existem muitos.
E se, de repente, não é assim?
E se esse pobre boxer é um caso isolado? Porque só mostraram o caso de Zack, se tantos outros boxers da Inglaterra têm esse problema?

A parte do rhodesian ridgback é onde mais se percebe a manipulação com jogo de palavras. "A crista do rhodesian não tem nenhum propósito", diz a narradora. Pergunto, então, porque nascem com ela? No documentário diz que 1 em cada 20 nasce sem. Se não tem propósito, porque é, aparentemente, dominante?

Há décadas sabe-se que a crista PODE causar fissuras na coluna, ocasionando sérios problemas". Como o veterinário entrevistado diz que é uma "deformidade", se a raça já veio com esse "problema" desde seu continente de origem, a África? E ele conquistou os que o descobriram justamente por sua crista!

Então, 10% dos rhodesians apresentam o "cisto dermóide", e todos com a crista. Os que nascem SEM a faixa dorsal não têm a doença. Mas se eles são sacrificados, e se nascem na proporção de 1 para 20, a probabilidade de um deles ter passado por um veterinário com essa doença é muito, muito pequena.

Isso é uma especulação manipulada para chocar leigos. E sabe onde isso fica claro? Justamente na parte em que a criadora entrevistada diz que sacrifica os filhotes que nascem sem a crista.

É um absurdo sacrificar, quando poderiam ser castrados e doados, mas uma criadora adaptada a esse procedimento há tantos anos não vai, de repente, mudar.
O rhodesian é um cão de porte grande. A probabilidade de alguém aceitar a doação de um cão enorme desses, castrado e sem pedigree (porque, pra essa criadora, nasceu sem a crista, não pode ter pedigree) é minúscula.
Ela está, na verdade, fazendo uma seleção - errada do ponto de vista de muitos - e evitando a proliferação de cães, da única maneira que conhece e aceita.

Enfim, se a faixa dorsal causa problemas e é prejudicial, como a raça foi selecionada com essa faixa? Não seria o caso de notarem que os cães portadores da faixa, há décadas têm lesões na coluna, e fazerem os acasalamentos como se faz com os cães “pelados”, onde é obrigatória a inclusão de um “peludo”, ao invés de os sacrificarem, como diz o livro de standard?

Culpar os criadores não resolve, eles acreditam piamente que os cães sem a faixa dorsal têm problemas genéticos e que é mais caridoso sacrificá-los. Rhodesians sem a crista não são rhodesian legítimos, para os criadores, porque a característica principal da raça está na crista.

Também não adianta colocar o presidente do The Kennel Club (KC) contra a parede, fazendo-o emitir uma opinião pessoal e depois o confrontar com o padrão das raças que determina o sacrifício - "acontece o tempo todo", diz a entrevistadora. Sim, querida, acontece o tempo todo, nos mais diversos países e nas mais diversas raças, não só na Inglaterra.

Ele, o presidente do KC, não rege os padrões. Ele não faz as leis, nem vistoria às ninhadas da hora que nascem ao momento de serem registradas. Ninguém pode controlar isso, só a consciência de cada um. Ele apenas segue "ordens", e não vai entrar em atrito com os criadores que seguem um padrão antigo, que pode ser mudado se houver necessidade ou pressão suficiente.
O homem inclusive é humilde ao dizer que tentará impedir, mas não sabe se terá todo esse poder.

Planos de saúde para cães.
Como eu queria que o Brasil estivesse nesse patamar!
O documentário foi bem "pilantra", mostrando a diferença de preço do plano de saúde de um cão mestiço e de um cão de raça, no caso um bulldog que se supõe seja o inglês, raça essa que se sabe ser totalmente dependente do homem.
O bulldog inglês se reproduz por inseminação, as fêmeas têm suas ninhadas através de cesáreas, são castradas cedo, a raça tem problemas respiratórios e os cães podem morrer em dias muito quentes e abafados. Meio óbvio que o plano de saúde de um cão desses seja mais caro que o de um mestiço.

Mais uma jogada para impressionar os leigos.
Não vou entrar no mérito da raça ter se tornado dependente do homem por causa do padrão. Ali o tópico são os acasalamentos consanguíneos, algo que sim, acontece muito nos cães de raça, porém mesmo que não acontecesse, na raça bulldog inglês a única solução é uma modificação radical no padrão e muitos anos de acasalamentos.

O mesmo geneticista que falou anteriormente sobre acasalamentos humanos, falou uma grande bobagem: "no mundo todo as pessoas veem isso com repugnância", dando a impressão que esses acasalamentos são feitos apenas na Inglaterra. Pobre Rainha!

Ora, eles são feitos em diversas partes do mundo; onde existe evolução genética de animais, existe acasalamento consanguíneo, usado nas mais diferentes espécies, não apenas nos cães de raça.
Mesmo na natureza existem acasalamentos consanguíneos.
Se é correto, se é indicado em diversos casos, não devo entrar nesse mérito, mas é fato que esses acasalamentos são feitos no mundo todo, alguns com sucesso e sem deixar sequelas.

O que é esse homem, um cientista, professor, pesquisador, ou líder religioso? Pois, mais a frente, ele dá a entender que é errado o acasalamento entre parentes próximos, mas ele está falando de humanos ou cães?

A pergunta da entrevistadora, nesse ponto, é simplista e exige resposta imediata: "vocês podem proibir acasalamentos entre mãe e filho? É um cruzamento consanguíneo e é inaceitável".
Espera aí, cara pálida, que é consanguíneo eles sabem, mas daí a ser inaceitável, com base em que ela diz isso? Inaceitável para quem? Para os vegans?
Tem que ter prova científica, repito, e com amostragem realmente grande. Não é porque meia dúzia de vegans acha "moral e eticamente inaceitável, pelas leis de Gaia" que os criadores aceitarão.
O presidente do KC diz em determinado momento que conhece os cães que ele cria a 40 anos e ele sabe realizar os acasalamentos para sanar os problemas da raça que ele cria. Todo criador antigo sabe disso.

Lembrando que para cada profissional contra esses acasalamentos, existem outros profissionais a favor, tendo em vista que muitos criadores são veterinários também.
O presidente do KC inclusive foi sincero: “depende da mãe e depende do filho”.
Se for cientificamente comprovado que trará mais saúde aos cães, sim”, disse o colega deste, um veterinário.

E é aí que entra o questionamento: "o senhor teria um filho com sua filha?".
Para quem se coloca no mesmo patamar que animais irracionais, comparar animais e humanos parece normal, mas não é, e a maioria das pessoas não pensa assim.
Abordagem errada novamente. E, sim, é totalmente diferente.
É até ridículo dizer que "é a mesma coisa". Esse é o tipo de argumento que funciona com vegans.

Gostaria de abrir aspas neste assunto para explicar os diversos tipos de acasalamento feitos na criação de cães no mundo todo:

Outcross é o acasalamento aberto, sem que os cães tenham parentesco entre si.

Linebreeding são os acasalamentos de consangüinidade pouco intensa, ou seja, neto com avó, neta com avô, tios e primos*.

Inbreeding são aqueles de consangüinidade intensa, pai com filha, mãe com filho, entre irmãos.

*Alguns consideram esses 2 últimos como inbreeding.

Cruzamentos consangüíneos são prejudiciais, sim, quando realizados sem estudo e em excesso.

Voltando, o melhor meio de convencer criadores a mudarem as diretrizes de suas criações seria:
a) mudar o padrão das raças;
b) entrar com um argumento genético comprovadamente real (para criadores conscientes).

Os criadores mais antigos têm como base de sua criação o livro de standard do KC. Ora, essas pessoas passaram, digamos, 30 ou 40 anos de suas vidas criando cães de acordo com esse livro e, de repente, chegam pessoas - não criadores - dizendo que não deve mais ser assim e que eles têm que "misturar" suas linhas de sangue com cães genética e fenotipicamente inferiores, só porque cruzamentos consangüíneos são “inaceitáveis”.
Não é fácil exigir isso de uma hora para outra, afinal não se muda a cabeça das pessoas da noite para o dia.

Se os pugs do Reino Unido correm mais risco de desaparecerem que os pandas, com o tempo importações se farão necessárias - nada é impossível na criação. Porém, a raça pug tem problemas no mundo todo e modificar seu padrão é a única forma de combater isso - com o tempo.
Quer um exemplo? Esse documentário fez com que a Inglaterra mudasse o padrão do Pug.
Observa-se que foi a raça que mais dados científicos apresentou em sua defesa e, com isso, uma mudança significativa foi aprovada.

Atacar o KC e seus dirigentes também não foi muito eficaz.
Primeiro que houve uma grande distribuição de culpa e, com isso, mais para frente, uma incoerência: ora culpam o KC, ora o isentam. Ora o colocam como mocinho, ora como vilão.
Afinal, o quanto da culpa pode ser atribuída ao KC?
O KC faz o que pode e o presidente foi taxativo: se muitas regras forem criadas, os criadores se voltarão contra nós, nos abandonarão e farão os mesmos acasalamentos sem nossa permissão.
Não adianta querer imediatismo. Da mesma forma que esses cães demoraram anos para virarem os "monstros" que viraram, demorarão outro tanto de anos para "regredir" a uma forma física saudável, de maneira natural.

O KC tem o apoio do presidente da associação veterinária britânica. Ele diz que só através do KC as mudanças poderão ser feitas.
E, logo depois, vê-se a mudança que o KC realizou pelos cavaliers: exames obrigatórios de saúde de seus cães.
Novamente, foram os dados científicos que fizeram com que a mudança acontecesse, não os apelos sentimentais.
Carol Fawler percebeu que nada mudaria o quadro dos cavaliers do Reino Unido, só uma ação efetiva que batesse de frente com o KC e os criadores, e armou-se com pesquisas científicas para fazer a diferença na raça.

Devagar, alguns padrões estão sendo mudados e os juízes, instruídos a perceber se o cão está saudável ou não – avaliação utópica e difícil de ser feita tão rapidamente como é em um julgamento, salvo se o juiz for veterinário. Mesmo assim, existem problemas que só são constatados por exames.
E nem sempre esses exames são levados em consideração durante uma exposição.

Criadores interpretam o padrão da raça à sua maneira porque existe subjetividade no texto. É fácil perceber isso quando se está lendo um padrão. Não existe uma especificação para tudo que é um cão: um organismo vivo, diferente de seus iguais. Criador A gosta assim, criador B, assado. Os padrões costumam ser tão subjetivos – e suas traduções dos idiomas originais tão medíocres – que ambos os criadores podem criar cães como quiserem, com diferenças gritantes entre eles, e ainda assim estarão dentro do padrão.
Posto como exemplo, a raça dobermann, o Europeu e o Americano:

















Ambos os cães são campeões em seus continentes, e no entanto, diferentes como água e vinho.

Notei também que a entrevistadora do documentário tece comentários ofensivos e confronta proprietários e criadores.
Depois pergunta a uma criadora porque ela “não gostou de nos ver aqui” (e foi por causa da falta de tato da entrevistadora, em falar da doença do cãozinho à sua dona logo após ele vencer a competição).
Atacar com perguntas sobre a doença de seu cão, uma pessoa que está comemorando o BIS (Best In Show) de uma especializada da raça é, no mínimo, burrice, pois essa pessoa não irá colaborar e, posteriormente, poderá até fechar olhos e ouvidos ao problema.
Marque uma entrevista depois, converse em particular, gentileza sempre funciona.

Como uma pseudo profissional escolhida para um documentário tão importante, ela deveria saber que um bom repórter se abstém de comentários pessoais e mostra fatos.

Na verdade eu preferiria não ter visto a entrevistadora falar "com certeza, está criando anões com deformidades congênitas", sobre um criador de bassethound e presidente do clube da raça.
O nanismo TAMBÉM existe na natureza. Se a raça é anã, cabe ao criador perpetuar essa característica.
Ora, eu quero fatos, não opiniões. Eu mesma formarei minhas opiniões, se a matéria for bem conduzida.

Não quis dizer, com esse texto, que desaprovo o documentário. O que acontece no reino Unido, acontece também nos EUA, Brasil, e em vários países. A diferença é que, lá fora, estão tomando providências.

O intuito do meu texto foi o de alertar a quem viu esse documentário e não pesou os prós e contras, simplesmente engoliu tudo como se fosse uma verdade absoluta.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Vegans: Piramide alimentar, tipos, imitações de carne

Definição de vegan:


Vegans são vegetarianos que perderam todo e qualquer traço remanescente de senso de humor.


A pirâmide alimentar vegana:


clique na imagem para ampliar


Agora vamos aos fatos:


1 - PETA quer que todos sejam veganos.


2 - Na natureza os animais “veganos” são conhecidos como “herbívoros”, na maior parte das vezes também como a “caça”.


3 - Vegans são um paradoxo móvel, eles afirmam veementemente que tofu e soja são mais saborosos do que carne, mas vivem tentando imitar a carne de todas as formas possíveis... Inclusive tentando dar ao tofu e à soja o sabor e textura da carne.


Tipos de veganos:


O vegan religioso:


Algumas religiões possuem entre seus costumes o veganismo, como é o caso de algumas correntes do budismo e do hinduismo. Estes nós deixamos em paz, afinal estas religiões pretendem ser apenas isto e não uma verdade absoluta que deve ser seguida por todos no mundo inteiro.



O vegan “ético”:


Este é, de longe, o tipo mais hipócrita de hippie revoltado, daqueles que usam sandálias e um boton com os dizeres “ilumine-se”, mas que, ironicamente, não possuem a capacidade de rir de nada... nunca...


Esse tipo de vegan pode ser facilmente reconhecido pela choradeira de “carne é assassinato”, as vezes acompanhada de uma placa feita de um pedaço de arvore morta pregada a outro pedaço de arvore morta. Esse tipo de vegan não possui qualquer senso de humor sendo, inclusive, imune à ironia.



Muitos vegans são anêmicos e fracos pois sua alimentação é carente de alguns elementos essenciais como vitamina B12, proteínas de boa qualidade, ferro e sabor. Estranhamente os vegans “éticos” não consideram insetos e animais não fofinhos dignos de sua proteção dizendo que eles não sentem dor pois isso os absolve do sentimento de culpa quando matam moscas, mosquitos e aranhas inconvenientes.



É importante citar que este tipo de vegan existe porque eles se sentem mal de machucar animaizinhos, as vezes dizendo que se você pudesse provar que matou um animal de forma completamente isenta de dor eles comeriam carne, o que é uma grande bobagem, pois, na verdade, esta é a desculpa para que se sintam superiores.

Uma prova de que vegans são imunes à ironia são os inúmeros produtos que tentam imitar a carne o que mostra que, apesar deles acharem que carne é assassinato eles concordam que é saborosa.



Vegans que chutam traseiros:


No reino animal há diversos exemplos de herbívoros legais que chutam o traseiro de outros animais como búfalos, elefantes e hipopótamos. Mas dentro da espécie humana este é um tipo extremamente raro de vegan, na verdade o único exemplo que consegui imaginar foi aqueles monges shaolins legais que lutam kung-fu. Vai dizer, um exército de monges lutadores de kung-fu liderados pelo batman poria qualquer outro exército pra correr, eles só não expulsam os chineses do Tibete porque não querem!


Batman e seu exército de batmonges!


Carne falsa:


As imitações veganas de carne são um item importante a ser considerado, pois é a maior prova de que eles são imunes à ironia e de que, se existe um deus, ele não o é.


Bacon falso:


O bacon falso são tiras de alguma porcaria derivada do tofu com sabor de fumaça. Eles apenas esquecem que o bacon tem sabor de porco defumado e não de bitucas de cigarro ou algo do gênero.



Salsicha vegana:


Se, ao ver a foto abaixo, você pensou algo como “cara, isso parece merda!” então você acertou... Realmente se parece com merda... Mas eu garanto que não é, eu conferi para ter certeza de que se tratava de salsicha vegana e não do close de algum exame de fezes.



Galinha falsa (nuggets veganos):


A foto abaixo lembra algo à vocês? Não? Bem... Acredito que muitos de vocês, quando pequenos, já devem ter brincado de molhar pelotas de papel higiênico e faze-las grudar no teto do banheiro de suas escolas, agora lembrou alguma coisa? Pois é... Agora imaginem alguém tentando dar isso de comer para uma criança no lugar de dar um nugget de verdade...



Tofu-dogs (salsicha de tofu):


Ao contrário da salsicha anterior, que era feita de soja, esta é feita de tofu... Elas tem gosto de massa e textura de massinha de modelar quente.



Tofurkey:


Cara, olha pra isso... Esse é o substituto vegano para o peru de natal... Convenhamos, se alguém serve isso para sua família, ela passa a ter o direito de matar o individuo para comer, porque encarar o tofurkey não rola...



-x-x-x-


Então essa foi minha primeira contribuição ao blog da MEAVELS, espero que tenham gostado e que tenham aprendido um pouco sobre os veganos que vivem entre nós! Se quiserem ler mais posts meus podem visitar meu blog www.dominiomarinho.com.br